quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nanorobôs de DNA têm forma de aranha

Equipamento é feito de partes de código genético e segue caminho pré-programado


Editora Globo

Imagine pequenas aranhas robôs andando dentro de suas veias. Pode parecer parte de uma ficção científica, mas cientistas da Universidade de Columbia, em Nova York, estão dando os primeiros passos para criar esse tipo de tecnologia. Eles criaram robôs microscópicos feitos de moléculas de DNA, que podem andar e até fazer curvas.

Segundo o site do Daily Mail, os robôs têm forma de “aranha” e medem apenas quatro nanômetros, ou seja, um fio de cabelo é cem mil vezes maior do que eles. O corpo da aranha é composto por uma proteína chamada estreptavidina. Ligadas à proteína, estão três “patas” feitas a partir de partes de DNA. A quarta pata fica ancorara no começo do percurso. As aranhas-robô conseguem se movimentar por um percurso pré-programado feito de DNA.

Editora Globo
O robô, com patas verdes, caminha pelo percurso de DNA para alcançar o destino, em vermelho

O DNA é composto por uma dupla hélice, ligada por quatro tipos de substâncias químicas. No percurso do robô, os cientistas separaram essas hélices, e colocaram uma delas para servir de caminho. As pernas da aranha, também feitas de DNA, são bioquimicamente atraídas e ligadas ao próximo trecho do percurso. Depois de ser ligada, essa perna corta esse trecho e segue em direção próximo pedaço de DNA que combine com ela.

Através desse mecanismo, a aranha segue o caminho ditado pelos cientistas. No final, a aranha encontra um trecho de DNA que não pode ser cortado e fica imóvel, atingindo seu destino.

Essa pesquisa interessa aos cientistas porque, no futuro, os robôs moleculares podem ser capazes de perceber o ambiente e reagir a ele. Eles poderiam, por exemplo, perceber a marca de doença em uma célula, decidir que ela é cancerosa e precisa ser destruída, e mandar uma substância para matá-la. O próximo passo dos pesquisadores é fazer a aranha se mover mais rápido e deixá-la mais programável, capaz de seguir mais comandos e tomar mais decisões.

sábado, 8 de maio de 2010

Robótica

Feira de robótica

Mão robótica controlada a distância pode manipular pequenos objetos.
Robô foi desenvolvido para jogar pingue-pongue contra humanos.

Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters


O robô jogador de ping-pong Topio mostra suas habilidades na feira internacional de robôs no Japão. O humanoide foi criado para jogar tênis de mesa contra humanos. (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

A mão robô é capaz de realizar 24 movimentos e pode pegar objetos pequenos e delicados. Além disso, pode ser controlada à distância por meio de uma luva especial. (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

O ‘robô de estimação’ Genibo dança conforme a música reproduzida no ambiente. Ele pode ainda reconhecer o seu dono e demonstrar emoções. (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Desenvolvido para ser ajudante na cozinha, o robô cozinha o Okonomiyaki, uma espécie de panqueca japonesa. Ele é capaz de manipular diversos utensílios domésticos e não deixa a comida queimar. (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Motor de Combustão Interna

Motor de combustão interna - é uma máquina térmica, que transforma a energia proveniente de uma reação química em energia mêcanica. O processo de conversão se dá através de ciclos termodinâmicos que envolvem expansão, compresão e mudança de temperaturas de gases.


Motor dois tempos


Num motor a dois tempos, um ciclo termodinâmico se completa a cada volta do eixo, compreendendo as etapas de admissão, compresão, transférencia de calor e exaustão. Esta característica permite que o próprio pistão atue também como válvula, abrindo e fechando as janelas (aberturas) na parede da câmara de combustão. Esta opção simplifica a máquina, também dispensando comando de válvula e é muito utilizada em motores de pequeno porte.

Motor quatro tempos


Já nos motores de quatro tempos, os gases completam um ciclo termodinâmico a cada duas voltas do eixo. Neste caso, para um pistão, ocorre admissão e compressão numa volta e trsnfêrencia de calor na consecutiva.

Esta alternância requer necessariamente o emprego de um (ou mais) comando de válvulas, engrenado à árvore de manivelas de tal forma que tenha metade da velocidade de rotação da mesma, permitindo que o ciclo de abertura de válvulas dure os quatro tempos.